Libaio, um branco da Toscana

Um Chardonnay de 2005 engarrafado pela Ruffino. Com indicação Toscana. Descoberto numa secção de vinhos estrangeiros, num hipermercado normalíssimo. Num daqueles dias em que um homem acompanha a sua mulher nas compras. Importado pela Vinalda.
Fruta branca, madura, refrescada por aparas de erva verde. Num registo ameno e simples. Sem grandes dificuldades na análise.
Na boca esteve limpo, fresco e directo. Sem grandes virtudes, mas sem grandes defeitos. Bebe-se e esquece-se. Num estilo consensual, que será do agrado de muitos consumidores e que poderá acompanhar dois bons dedos de conversa. Também precisamos destes vinhos.
Para beber e não pensar muito nele. Se o fizermos, podemos acabar por chorar os €6 que ele custa. Por isso, evitei sempre cair em sentimentalismos enquanto o bebia. Com menos euros encontramos vinhos brancos lusos muito mais interessantes.
Durante a refeição (acompanhou uns singelos linguadinhos do rio com arroz de tomate e pimentos), cumpriu o seu papel. Nada mais.
Nota Pessoal: 13

Comentários

Eduardo Lima disse…
Salve Pingus,

Acontece muito comigo garimpar vinhos de bom preço e nomes desconhecidos nas prateleiras dos supermercados. Todas as vezes se revelaram grandes vinhos e me arrependi de não ter comprado mais de uma garrafa. Não, não estou a contar vantagens. Por aqui, do outro lado do Atlântico, há muitas marcas de vinhos lusos. E todas se encontram na secção de estrangeiros.
Pingas no Copo disse…
Viva Eduardo!

Provavelmente aí no Brasil é mais fácil encontrar bons vinhos estrangeiros nos supermercados.
Aqui são raros os casos de vinhos estrangeiros que pedem para serem comprados mais que uma vez.
Para verter algo com mais interesse temos que ir a uma garrafeira/casa da especialidade e desembolsar mais uns euros.
Dramas de quem vive num país produtor.

Um abraço,
Rui, o Pingus Vinicus


PS- Obrigado pela menção honrosa que me atribuiu no seu Blog!