Vale (da) Dona Maria

O texto, apesar de titulado com nome de vinho, é na essência uma dedicatória para determinada filha.
Nascida em dois mil e dois, tal como o vintage, a Maria é personagem pacata, de poucas falas. Reflexiva, quiçá, em demasia.


Aparenta ter apetência para as artes, para o estético. Comenta, pelos domínios caseiros, que a Rainha Dona Maria II foi boa monarca, porque, segundo consta, acarinhava a educação. Terá, por certo, alguma razão.
Foge do rebuliço. Gosta de patinhar na chuva, e prefere, segundo diz, o Inverno ao Verão. Simpatiza com as pedras.


Não aceita, com facilidade, o que lhe é ditado e olha de lado se o assunto não agradar. Sendo vencida, por força da sua meninice, raramente fica convencida. Nota-se pela altivez do seu nariz.
Pergunta amiúde, porque razão se guarda vinho com a data do seu nascimento. Pois, simplesmente, nunca gostará de tal coisa. E para gáudio do pai, é bloguista.

Comentários

AJS disse…
Parabens ao PAI babado.
Antonio Madeira disse…
De certeza que qualquer dia, acompanhara o pai nestas coisas do vinho ;)
Pingus Vinicus disse…
Hum...António, bem gostava :)
Bom não está tudo perdido. Já gosta de Gouveia e de tudo que fique a cima do rio Mondego :)