Pouco Comum

Prefácio

Há quem goste de estar como está. Há quem goste seguir um caminho sem curvas, há quem goste de dogmas. Há quem gosta de acreditar que o mundo não mudou. Há quem deteste divergências.

Se há rótulos que chamam pela atenção, devido à imagem, ao layout, à combinação de cores, de formato, de imagens, outros quiçá prendem pela combinação mais ou menos usual de palavras, como é o caso deste Vinho Branco, de Alvarinho, do Minho: Pouco Comum.


Agarrar na conjugação Pouco Comum, terá por certo algum motivo ou motivação. Por que é diferente? Porque está para além do habitual? Ou por que simplesmente, e é razão que baste, achou-se graça à dita articulação.
Reorientando a narrativa para o enfoque, o vinho, apraz dizer que este Alvarinho, e pegando nas palavras do Amândio, está belo para o tempo de canícula. Fresco, com alguma finura de trato e de fácil empatia. Como se costuma dizer: Porreiro!


E, apesar dos eventuais atributos, que tem, fico sem saber a causa efectiva para a ligação entre os adjectivos Pouco e Comum. Mas tirando esta meada, que se beba!

Post Scriptum: O vinho foi oferecido pelo Produtor.

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