Propostas

Um conjunto de propostas que abarcam vários estilos, regiões, carteiras e propósitos. Resta, agora e apenas, escolher.


Este Bétula surge, este ano, mais adulto, mais sénior. Mais afinado, com boa e elevada dose de complexidade e requinte. Agradou francamente e atreveria a afirmar, sem qualquer pejo ou acanhamento, que devia merecer mais e maior destaque de todos nós.


Hum...fiquei com a ideia, talvez errada, que este Quinta de Camarate está diferente, que mudou eventualmente de perfil. Fiquei com a ideia, talvez errada, que está mais frutado, mais limado, mais arredondado, bem mais apelativo. Soube melhor, bem melhor, ligeiramente refrescado. Outra nota: gostava mais do rótulo antigo. Era mais clássico, mais bordalês, mais cavalheiresco.


Vinho impossível de não gostar. Avança com um conjunto de atributos modernos, consensuais e bem urbanos. Tosta, fruta preta, fumados, bálsamos. Fica-se, eu fiquei, meio confuso quando se olha para o nome: José de Sousa. Não devia ser qualquer coisa mais clássica?


Uma tripla alentejana criada pelas mãos de João Portugal Ramos. Francamente interessantes, objectivados com fins distintos. O Loios para multi-funções, popular, franco, limpo e jovial. O Marquês de Borba indicia um consumo mais burguês. Parecem-me ser, o tinto e o branco, as melhores colheitas MB que bebi.

Post Scriptum: Os vinhos foram oferecidos pelos Produtores.

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