Não apetece dizer quase nada. Apetece comer e beber. É final do dia e não estou com vontade para tratados de aromas e cheiros, em que o desenlace é sempre o mesmo. Os vinhos merecem mais. Por isso, fico-me pelas imagens, pelas fotos, pelo trivial. Vivam, sintam e divirtam-se. O resto são deambulações sem sentido e pura perca de tempo.
Copo vai, trago vem. Um gole aqui e mais outro a seguir. Cheira-se e saboreia-se. Avalia-se a escolha. Tudo está bem.
No início, só com pão, palavras soltas e memórias. Discutem-se temas de outrora, questões da terra, problemas de algibeira.
Permitam-me ainda que diga, se puder, que foi vinho que acompanhou polvo, arroz e tempero. Copo após copo, foi diminuindo na garrafa, até não sobrar qualquer réstia. Quando tal acontece, cá no burgo, é bom sinal.
E assim terminou mais um dia e menos um dia na vida de cada um de nós. Contas simples, não é? Então, por que se complica?
Post Scriptum: O Vinho foi oferecido pelo Produtor.
Comentários
Spu grande fã dos vinhos do João Tavares de Pina. Sempre o vejo em eventos aqui em Lisboa, procuro aconselhar as pessoas que conheço a provar os seu vinhos, porque são vinhos extraordinários.
Quanto à prova, acho que é interessante e só assim, se aprende, saber provar e degustar de um vinho. Achas que esse procedimento é complicar?
Abraços,
Elias
Um Abraço