Wine & Soul: Guru

É público que não sou adepto da dita prova mestra, que desfaz toda a dúvida, que dá justiça aos injustiçados, que faz ver ao consumidor onde está a verdade. É tal e qual como aquele detergente que limpa e não deixa mácula. A prova cega é o momento de excelência para dissipar qualquer dúvida.


Eu, pelo contrário, não creio nem em metade do que se papagueia em prol da dita. Estarei, por isso, do outro lado da barreira, do lados dos detractores.




No entanto, lá me submeto, esporadicamente, ao exame. Os resultados, aqui e acolá, nunca foram, nunca o são conclusivos, para mim. Há sempre uma desculpa. Tudo se resume a uma questão de perspectiva.


Desta vez, tal como em outras vezes, saiu-me um vinho que gostei francamente, que fez as delicias de presentes e ausentes, que granjeou os maiores elogios e que, naquela específica noite, foi quase rei e senhor. O cómico da coisa, quando revelada a estampa, foi notar que o vinho encaixa(va) no saco dos ódios de estimação que gostamos de alimentar. E agora, esta prova cega valeu?

Comentários

Caro Pingus,
O Guru é excelente! Aliás, os vinhos do talentoso e educadíssimo enólogo Jorge Serôdio Borges, muito me agradam.
Abraços,
Flavio

Ps. Sem esquecer também de dar os créditos a Sandra Tavares da Silva na elaboração do Guru...
Anónimo disse…
aquele bageiras garrafeira branco era de que ano?
Pingus Vinicus disse…
O Bageiras era de 2011