A outra moda que se instalou e que, também parece estar a chatear, por demais, a elite pretensamente enófila: O domínio do Encruzado por toda a região do Dão. Segundo consta por aí, em diversos canais, o uso excessivo de tal casta branca no Dão, está a barrar a diversidade dos vinhos, uniformizando-os, limitando o coitado do consumidor, pois ele quer, segundo parece, coisas (muito) diferentes.
Creio que o consumidor (esclarecido e informado, pois claro), não sabe ao certo o quer. Apenas e apenas, acha que anda farto de tanta coisa igual.
Pois bem, eu não estou farto, de todo, de Encruzados. Não como este. Que surjam bem mais Encruzados, com personalidade, com estilo, com tudo e mais alguma coisa. Há, e vai continuar haver, espaço para vinhos com classe, com sentido, com capacidade para (nos) surpreender. Por isso, que venham mais Encruzados como este, por exemplo, que nunca ficarei farto.
Comentários
Pergunta de 5 tostões: Estará a Borgonha farta de CHardonnay? :)