São Domingos: Garrafeira Dão

Poderá parecer-vos soberba, arrogância, altivez, o que vocês acharem mais adequado à ocasião, mas já lá vai o tempo das meias palavras e do ai e tal. É ou não é. É facto público que me irrita a constante delicadeza de palavras,  de opinião, que acontece nesta realidade onde todos convivemos. Mas adiante, que é tema saturado e não apetece repisar chão pisado.




Tudo isto para dizer que são raros os momentos em que provo um vinho e fico verdadeiramente surpreendido (é isso mesmo). E, por isso, tenho que dizer, sem qualquer vergonha, medo ou receio ou cuidado de linguagem, que fiquei de queixo caído com este Garrafeira. Um vinho com uma ligeireza estonteante, bem focado, com uma simplicidade que parece ser, infelizmente, facto raro. Um vinho que, perdoem-me a insistência, se consome sem consumir a paciência.

Comentários

Rui Oliveira disse…
Estes garrafeiras são qualquer coisa, ha uns tempos provei um de 2001 e fiquei admirado com a simplicidade, ligeireza de um vinho com mais de 10 anos...e ainda durava. Sem rodeios é daqueles vinhos que se deixa falar e nos deixa falar...garrafeira perfeito para acompanhar o bacalhau da consoada:)
Pingus Vinicus disse…
Isso mesmo! Pura verdade!
Anónimo disse…
Tenho tido o prazer de provar São Domingos Dão Garrafeira 1980 e 1985 comprovo que é um vinho pelo seu perfil simplesmente soberbo. Relativamente ao São Domingos Dão Garrafeira 2008 envio a minha nota de prova - Aroma elegante com fruta madura envolvida em notas florais e com sugestões de chocolate. Bom volume de boca, de taninos suaves e finos, com ligeira especiaria, termina longo e personalizado com músculo para aguentar mais uns bons anos . Bom Trabalho das Caves São Domingos e da sua jovem enóloga Susana Pinho.