Aliás ou de Outrora?

Não quero tecer grandes considerandos sobre o(s) vinho(s), isso é matéria que há muito abandonei. Deixei de ter paciência, tempo, disponibilidade mental para tal. Quero, antes de zarpar para férias, registar publicamente nesta tabanca de esquina, e para sempre, que gostei francamente deste vinho.


Gostei, por que gostei, porque gostei da imagem, do estilo, da sua suavidade desconcertante, pelo seu equilíbrio, pela sua finura de trato. Depois, e reforçando ainda mais, fiquei saudavelmente chocado pelo seu baixo nível de graduação alcoólica. Atrevo-me a dizer que é efectivamente um vinho de outrora, ao arrepio da actualidade. Terminada a garrafa, ainda penso no que bebi.


E se porventura algum de vocês não estiver de acordo comigo, como sempre, nas palavras que desenrolei à vossa frente, não se preocupem, não liguem. Pensem, em apenas, que são palavras de alguém despreocupado, desligado e desbragado, que bebe carregado de emoção e sentimentos, sejam eles bons, maus, alegres ou tristes. Não se esqueçam que tudo se resume a uma mera questão de opinião, de perspectiva, de pluralidade. De sim ou de não.

Comentários

Paulo Sousa disse…
Olá Pingas.
Sei que "... Não quero tecer grandes considerandos sobre o(s) vinho(s), isso é matéria que há muito abandonei.", mas tiveste oportunidade de provar o Quinta de La Rosa Reserva Tinto 2010?
E que tal?
Recomendarias a um amigo??
Obrigado
Pingas no Copo disse…
OLá Paulo, desculpa, o atraso na minha resposta, mas as férias permitem-nos desligar um pouco.
Olha sou franco contigo, há muito tempo que não bebo um vinho de La Rosa, de qualquer forma, não teria qualquer problema em aconselhar a um amigo. É vinho com qualidade.
Um forte abraço e desculpa mais uma vez.