Villa Oliveira: A Vinha do Províncio

Foi difícil, se não impossível, ficar indiferente. Há-que dizer mais uma vez, antes de continuar, que continuo a ficar surpreendido pela evolução que os vinhos brancos nacionais estão a sofrer, para melhor, nos últimos anos. Atrevo-me a dizer que podemos correr o risco de relegar para plano subalterno os congéneres vinhos tintos. Pessoalmente é que tenho feito nos últimos meses ou anos. 


Proveniente de uma vinha velha específica, com diferentes castas, sem predominância de umas sobre outras. Um autêntico field blend. Com uma vinificação semelhante aos vinhos tintos, proporcionando desta forma, perdoem-me a linguagem simplória, mais volume, mais estrutura, mais longevidade, mais complexidade. E menos exuberância. Muito menos empatia imediata.


É um vinho branco com um forte carácter sénior e masculino, possuidor de uma força de ferro, abastado de frescura, tensão e com um caudal que impressiona. Ganha com o tempo, eleva-se com a decantação, surpreende pela aptidão que possui em surpreender, de facto, desde o primeiro copo até à última gota. Um vinho branco feito como se fosse um tinto, mas que é felizmente um vinho branco. 

Comentários

Anónimo disse…
Quanto custa e onde se compra?
Pingas no Copo disse…
A rondar os 25€. Julgo ser possível comprar no ECI, por exemplo.
Anónimo disse…
ola caro pingus, será possivel esclarecer me sobre uma duvida, qual a casta vinicula que confere ao vinho um sabos a alcool?

obrigado