Diz-me onde metes like e eu direi quem tu és!

A tirada do Hugo Mendes sobre a importância dos likes facebookianos, está profundamente incompleta. Nem parece coisa dele. Mas pronto(s), o homem pertence à fileira :). 
A colocação dos likes diz-nos, também, dos interesses que existem nesta cadeia de amizades profundamente artificial e assumidamente cínica. A volatilidade é de tal ordem que o imprescindível amigo de ontem passa a ser dispensável hoje e se possível apagado, remetido para debaixo do tapete. 



Estes tiques comportamentais são também extensíveis às partilhas de publicações e ou de eventos. E depois existem likes que se devem fazer impreterivelmente, como há likes que é melhor não fazer, de todo. Ou porque o assunto é melindroso ou porque a personagem começa a ser ou é demasiadamente inconveniente. Depois, a beleza também conta. São um conjunto de regras importantes que devem ser cumpridas, por quem pretende ou ambiciona ter uma carreira com futuro, mesmo que não tenha futuro. Bom, tudo tem um preço e o silêncio é regra de ouro.

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