Casa de Santar: De outros tempos (com mais glamour)

Atrevo-me a dizer que é um representante dos tempos áureos do produtor. Dos tempos em que os vinhos da Casa de Santar era sinónimo de valor acrescentado, de mais valia, de história. Agora, parecem-me descontextualizados, meio perdidos, com uma alma bem mais pequena. Partilho com vocês a profunda desilusão que tive quando bebi o Reserva da colheita de 2015. Fiquei meio atónito. Não estava à espera.


Fiquei quase chocado com o estado em que o encontrei. Pareceu-me demasiado normal, sem fulgor. Muito pouco, pensei eu, para um Reserva de uma das casas com mais nome e história na região do Dão. Que se passa? Que é isto? Pensei eu.
A sorte é aparecerem estas pérolas (de 1993), de tempos a tempos à nossa frente, e que nos fazem recordar outras épocas, quiçá, bem mais áureas, com muito mais glamour.

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