Quinta da Bacalhôa: Tenho que admitir que ...

Bom, larguemos aqueles assuntos que são menores, mas que no fundo divertem-nos e animam a coisa. Decididamente alguma malta leva isto tudo muito a sério. Mas cada um na sua e passemos ao que interessa: A encíclica de hoje e provavelmente a última da semana.
Epá, tenho que admitir publicamente que gostei deste vinho (branco). Gosto quando gosto, não gosto quando não gosto. Digo-o sem qualquer rodeio, ressalva ou mas. Gostei.


Gostei francamente do vinho. Soube-me bem, caiu-me bem. Elegante, sóbrio, pouco exuberante, num registo muito limpo. Com uma curiosa fragilidade que me cativou. Daqueles vinhos, perdoem-me a ligeireza das minhas palavras, que se vão bebendo tranquilamente, sem nos irritar, sem se sobreporem a tudo o resto.


Posso partilhar, até, que foi baixando os níveis de ansiedade que carregava em cima do lombo. Um tipo, às vezes, precisa de algo que coloque ao nível do chão estados de alma menos desejados. Talvez, talvez, precisasse de um pouco mais de nervo, de tensão, de energia. Assim teríamos aqui uma coisa do caraças.

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