E é isto!

Foi daqueles dias em que um gajo pega numa garrafa e que a delapida até ao fim. Ainda por cima, a garrafa tinha sido oferecida pelo produtor, por intermédio de uma empresa de comunicação. E antes de avançar na encíclica que abre a semana, relembro os mais distraídos que anuncio publicamente se o vinho em causa foi oferenda. Isto se o vinho merecer a minha atenção e honras pessoais. Não é qualquer um que tem a dignidade para ser aqui referenciado.


E este rosé mereceu a minha atenção, pela sua simplicidade, frescura e limpeza. Um vinho bem equilibrado, sem exageros, que cumpriu na perfeição o propósito. E bem feito.


Acompanhou, e bem, uns prosaicos camarões de viveiro, comprados numa banca de hipermercado, ao final do dia, quando regressava a casa, ainda com a cabeça cheia de detritos emanados da tutela. Tudo muito simples, descontraído e leve. Sem grandes preceitos. Passo a passo, fui esvaziando a garrafa até ficar vazia, sempre com enorme satisfação e gozo. E era só isto!

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