Falhanços de um Pai: Os Bitoques

Tenho que partilhar com vocês que falhei com as minhas filhas, como pai. Perdi a batalha contra o imediato, contra o fácil. Não consigo convencer as raparigas a comer qualquer coisa diferente, quando se vai comer fora. É impossível lutar contra os bitoques e outras variantes mais fastfoodianas
De Norte a sul, de Este a oeste, mais para a esquerda ou para a Direita, as miúdas comem sempre a mesma coisa. Bitoques. E sabem-nos avaliar. Conseguem desmontar o dito, criticá-lo e apontar os erros. Tenho assistido a autênticas dissertações sobre o assunto entre as três. Sim, tenho três filhas. 

Apesar da foto ser da minha autoria, ela é meramente ilustrativa.
A mais velha, das três, diz algo do género: Como é possível um restaurante não saber fazer um bitoque? Falhar em algo tão básico. Se não sabe fazer um bom bitoque, é porque não é um bom restaurante. 
Segundo ela, não há muito onde falhar. Boa carne, boas batatas, molho com muito alho, louro, vinho e cerveja e um toque de mostarda. Ovo estrelado. Depois o arroz tem que vir à parte. Detestam aquele arroz branco, cozido apenas em água, com sabor a nada. 
Por causa disto, dei comigo a acompanhar as miúdas na demanda do derradeiro bitoque. E de facto as diferenças são imensas. Temos desde aqueles todos pipis aos mais convencionais. Eu tendo a preferir os mais tradicionais, de vaca. 

Comentários

Anónimo disse…
Podes trazer as jovens ao Solar Minhoto e ao Sem nome em Alvalade. Ambos têm bons bitoques!