Devia ter Juízo (Parte I)

Começo a ter idade para ter juízo. Para pensar e perceber que não se deve andar atrás de ninguém, só para ter um grupo, uma equipa ou comunidade. Fazer como os outros fazem, só para dizer que se é igual ou que se comunga das mesmas ideias. Pura estupidez. Um tipo fica despido de personalidade.


Nunca peguei neste vinho por preconceito. Por não ser daqueles que fica bem mostrar. Não tem glamour facebookiano. Pura estupidez. É um vinho branco do caraças. Um vinho branco que me deu um enorme prazer, por tudo e mais alguma coisa. Fresco, limpo, cheiro de nervo, intenso. Guloso, escorreito. Surpreendente.


Além do mais, já me tinha esquecido que sempre gostei dos vinhos de João Brito e Cunha. Posto isto, reitero o que disse lá em cima. Já devia ter juízo e não andar atrás, sempre, do último grito, da última novidade, da coisa mais exclusiva, esotérica e feita da maneira mais estranha possível.

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