Devia ter tido Juízo (Parte II)

Colocado numa posição distante, afastada do olho do furacão, percebo que me meti em confusões a mais. Confusões que só deram me chatices (apesar de muita satisfação) e azia.
Pegando na expressão, já tenho idade para ter juízo, constato que só perdi mais cabelos, dos poucos que já tinha. Tudo ficou igual, nada se alterou. A vida continuou imutável, com os mesmos vícios, esquemas e comportamentos.


Dizer o que se pensa, independentemente se temos muita, pouco ou nenhuma razão, acarreta um preço enorme. Chateamo-nos, irritamo-nos, desgastamo-nos. A esta distância, não opinaria sobre (quase) nada. Pensava que era ainda jovem, quando já não o era. Devia era ter tido, mas era, juízo.

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