O Dominó do Claro

Protegido pelo meu blogue, lugar onde escarrapacho o que me apetece e o que não me apetece, digo-vos que não sou muito conhecedor dos vinhos do Vítor, O Claro. Tenho pena que assim seja. A porra dos vinhos do dito dão a ideia que são esquivos. Ou ando de cabeça no ar.


Devia beber mais vezes, porque os vinhos feitos pelo homem parecem querer respeitar a máxima, muitas vezes esquecida, de que o vinho é para se beber. Para se beber de forma descontraída, com enorme prazer, sem nunca chegar ao ponto de chatear a mona a um gajo. Sugerem ser vinhos que escorrem pela goela facilmente.


Com uma fragilidade enganadora, mas profundamente complexos, os vinhos do Claro permitem-nos chegar ao fim de uma refeição, num estado de leveza assinalável. E com vontade de beber sempre mais um copo. O que se quer mais?

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