Este post servirá para tudo ou, certamente, para nada. Serve, antes de mais, como confissão de um tipo que se julgava bem melhor do que é, cheio de certezas sobre o assunto em causa.
Ao fim de tantos anos, de tantas provas, com centenas de quilómetros percorridos e após litros de vinho cuspidos e engolidos, as dúvidas são, agora, mais do que na linha de partida.
Precisaria, neste preciso momento, de voltar atrás e começar de novo. Muitos dogmas e afirmações acerrimamente defendidas soam a tolice, estão cheias de ligeireza no conteúdo e na forma. A ingenuidade, o desconhecimento de causa, assim o determinou e ainda determina.
Descobri, ainda, que a independência, o estado de neutralidade é condição de deuses. A carne não permite avalizar, seja o que for, livre de emoções. Felizes daqueles que o conseguem. Dormirão, naturalmente, muito mais descansados. Sou ser parcial, dependente e influenciável.
Depois, e não bastas vezes, prefiro o que ninguém quer, coloco de lado o que toda a gente prefere. Um chorrilho de contradições e desastres.
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É a vida! ; )