Descoberto simplesmente ao acaso: olhar, pegar e levar. Procedimento simples, sem grandes raciocínios complexos ou teorizantes. Saltou, ainda assim, à vista o local de precedência: Arganil. Só por aqui, o vinho que tem a chancela Dão, torna-se numa curiosidade, carregado (de algum) exotismo, por causa da sua inusitada ou inesperada localização.
Gostei do rótulo, de aspecto simples, limpo, airoso e sem grandes extras decorativos. O contra-rótulo indicava que o enólogo era Rui Reguinga. Desconhecia.
Sobre o vinho, e para os amantes da coisa, digo-vos que é um vinho tinto de linha suave, harmónico, muito coerente e focado. É tinto de companhia, de conversa, que se cheira e se deixa cheirar, que se bebe e se deixa beber. Descomplicado, mas nada simplório. Nada mesmo.
Comentários
Muito suave bastante interessante