De relance olhei para o lado. Ia de mão dada com uma das minhas filhas. A mais nova. Reparei com alguma admiração para a presença deste vinho. Estava numa das prateleiras daquele espaço onde se oferece vinho. Devo dizer que fiquei meio perplexo.
Abriu-se no dia, logo à noite, com aquela companhia que não existe. Encheu-me a alma pela sua ligeireza, pelo seu perfume, pelo seu equilíbrio. Cristalino e limpo. Foi acima de tudo um feliz reencontro com um vinho que não bebia há uma porrada de anos.
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