A classificação usada, neste blog, tem como suporte o gosto pessoal de quem escreve (por conseguinte de consistência muito discutível). Não pretende reflectir se estamos perante um vinho bem feito ou mal feito (conceito, para mim, muito subjectivo e complicado). Aqui não é o local, o espaço indicado para falar sobre essas matérias. Isso é para quem sabe, para quem percebe, de facto, do assunto. A nota dominante é o amadorismo e a liberdade que a definição permite.
O objectivo único e supremo é, portanto, partilhar o que vou bebendo. No essencial o Pingas no Copo é um roteiro, um caderno de apontamentos, de reflexões muito pessoais que disponibilizo (As vantagens da internet. Permitem a qualquer um escrever sobre o que lhe apetece, da forma que quer. Provavelmente a última fronteira da liberdade de expressão).
A escala de classificação adoptada, neste blog, está balizada entre o zero e os vinte valores (0-20). É a que domino melhor, aquela com que trabalho diariamente. Os intervalos reflectem a minha organização, o modo como olho para as pingas. As notas, as menções atribuídas por mim estão intimamente ligadas ao prazer que obtive (ou não).
Então temos:
- menos de 10 - Não vale a pena perder tempo. Nem para a comida.
- 10,5 - 11,5 - Uma pinga fraquinha, abaixo da média, sem grandes qualidades.
- 12 - 13,5 - É mediana, nem boa nem má. O intervalo que dá mais dor de cabeça.
- 14 - 15,5 - Pinga bem feita, já se nota algum esforço. Não se deita fora.
- 16 - 17 - Tem personalidade, mostra qualidade. Já desafia e merece ser bebido até ao último trago.
- 17,5 - 18,5 - Excelente. Uma pinga de enorme potencial e qualidade. Quase perfeito.
- 19 - 19,5 - Feito pelos homens para os Deuses. Impressiona bastante. Se calhar, nunca irei beber.
- 20 - Tenho dúvidas, muitas, que haja vinhos por aqui.