São três opções de vinhos do Douro
que se encontram disponíveis com facilidade
nas grandes superfícies.
que se encontram disponíveis com facilidade
nas grandes superfícies.
Evel Grande Escolha 2001. Com 14% de vol.
Cor vermelha brilhante, mas não muito concentrada. Aromas vegetais a lembrarem esteva, musgo e caruma. Evolução para pólvora, misturada com chocolate, café e tabaco. Com o aquecimento do vinho vieram ao de cima a fruta vermelha, mas de cariz fresco. Boa complexidade aromática.
A boca esteve coerente com o nariz. Fruta, misturada com chocolate amargo e café. Perfil fresco, saborosa, com os taninos bem envolvidos pelo corpo. Final médio/longo que deixava um rasto a tabaco na boca.
Um vinho muito bem feito, vendido a um preço que não choca ninguém e que aconselharia ao meu melhor amigo! Preço a rondar os 15€.
Nota Pessoal: 17
Quinta da Pacheca 2003. Com 14% de vol.
Cor concentrada, quase opaca. Aromas com qualidade, libertando toques de fruta madura, aliada a sugestões vegetais que faziam lembrar alguma esteva e caruma. Com evolução no copo, surgiram impressões que me faziam recordar a casca de amêndoa. Num perfil robusto, mas algo monocórdico e chato, dado que sentia sistematicamente os mesmos aromas...
Na boca entrava com robustez, onde se fazia notar a fruta e onde se voltava a sentir um travo amargo que me fazia lembrar a tal amêndoa. Taninos macios, envolvidos pelo corpo. Acidez correcta e um final entre o médio e o curto, deixando um rasto algo vegetal.
Não o achei muito interessante, não me fez deixar de boca aberta, nem suspirar por ele. Igual a tantos outros que andam por aí... Mas reconheço que tem qualidade. Preço a rondar os 9€.
Nota Pessoal: 15
Quinta do Tourão Reserva 2000. Com 13,4% de vol.
Cor escura, com laivos roxos. Aromas iniciais de caruma de pinheiro, misturadas com fruta e compota. Mais tarde, surgiram notas de tabaco, café e chocolate em pó. Tudo num fundo vegetal e com alguma frescura. Um pouco rústico.
A boca era cheia, com sabores a fruta e compota, onde se sentiam os taninos ainda bem vivos, que conferiam alguma rugosidade e secura na boca. A acidez ajudava a manter uma agradável frescura. Bom final.
Não é um grande vinho, nem possuidor de uma grande complexidade. Mostrou que tem um perfil gastronómico, com apetência para acompanhar pratos com algum peso. Preço a rondar os 12€.
Nota Pessoal: 15,5
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