Vinhas Altas Reserva 2006

Não tenho andado com tempo. Não tenho tido vagar para beber um trago. É chegar a casa, comer uma bucha e dormir. A minha vida é outra. As reflexões andam por outros caminhos. Caminham longe do vinho.
De qualquer modo, num ápice passei pelo supermercado e peguei numa garrafita de vinho branco. Coisa ligeira. Serviria apenas para relaxar um pouco. Escolhi um branco regional do Minho constituído por Arinto e Loureiro. Este último envolvido pelas barricas.
Os aromas eram limpos, sem qualquer detrito pelo meio. O impacto inicial estava repleto de fruta branca. Pelo meio, senti qualquer coisa que lembrava pêra em calda. Curiosa esta sensação.
A madeira encaminhava-me para os frutos secos. Dava um ar mais sério.
Os sabores eram redondos, apelativos. Foi bebido com prazer. Escorregou pela goela sem esforço. Os 12,5% de graduação alcoólica ajudaram.
Aqui entre nós, temos um vinho branco bem esgalhado. Nada mau, nada mesmo. Para voltar a repetir. Nota Pessoal: 14

Post Scriptum: Este custou 3€. Anda uma pessoa de volta de vinhos caros, para quê?

Post Post Scriptum: Estão aí os Prémios Excelência da Revista dos Vinhos. Veremos se há novidades. A mítica mesa 81, que estará colocada lá no fundo, será mais uma vez o centro de todos os acontecimentos.

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