Terras de São Miguel, um Dão recôndito!

Adoro vasculhar nos meandros mais ocultos, ignorados, da enofília. É puro prazer, pessoal, enfiar-me no meio de lugares estranhos, longe de tudo e de todos, perseguindo os mais estranhos e desusados vinhos. Pura mania. Verdadeiramente o meu enfoque anda longe, por diversos motivos, dos notáveis, daqueles que ficam bem em festas, em revistas. Aproveitando a deixa, já notaram que os nossos eno-folhetos comportam-se, por vezes, como publicações cor de rosa, apresentando as casas, as vidas, os desejos, as virtudes e defeitos de gente famosa? A diferença cifra-se, acho, no copo que está na mão, na vinha que aparece lá atrás, na pose mais ou menos combinada. As meninas, essas, vão surgindo nas páginas da PUB.

Posto isto e só para constar aqui no meu pasquim fica a apresentação de mais um vinho do Dão, um Dão recôndito, estranho, completamente desconhecido. Nascido em Fornos de Algodres. Trato felizmente ligeiro, limpo e acídulo, talhado para a bucha vespertina. É coisa, ao fim ao cabo, que não entra nos cânones estabelecidos. Nota Pessoal: 14

Comentários

Al Cardoso disse…
Bem haja por divulgar um vinho do meu municipio, e pelo que vejo gostou!

Um abraco dalgodrense.
Pingas no Copo disse…
Um abraço Gouveense.
Paula Falcão disse…
Eu acho esse vinho ótimo.
Tomás Mourão disse…
Vinho extraordinário!