Os meus livros sagrados

Livros sagrados são vários por este mundo fora. Cada um deles apresentam-nos um conjunto de postulados, de epístolas proféticas e dogmas mais ou menos coerentes, mais ou menos hirtos. São depois interpretados da forma que mais interessa ao homem. O livre-arbítrio assim o permite.


À conta, e por conta, desses livros e ao longo das épocas, civilizações chocaram, desgastaram-se.


Os meus livros sagrados, manuscritos desorganizados e onde se guardam diversos apontamentos de uma vida, são compostos pelas palavras de um só profeta e lidos por um só seguidor. Tudo se resume a conflitos internos, em que o Vinho, o Deus, é a única divindade ubíqua.

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