Deveremos fazer AutoCensura?

Até onde podemos ir quando partilhamos as nossas impressões? Até onde devemos ir? Será que temos que impor, a nós próprios, algo parecido como a autocensura? Penso com alguma regularidade, e cada vez mais, se não estaremos a correr riscos desnecessários, a irritar-nos, a desgastar-nos, quando dizemos que não concordamos, que temos outra visão sobre qualquer coisa. Nem melhor e nem pior. Apenas outra. São visíveis as indisposições e as consequências.


Valerá a pena andar a comprar guerras com o establishment? Deixar indisposta a malta que vive no wonderworld by Alice? Aquele mundo onde um simples sussurro é suficiente para desequilibrar os ténues equilíbrios. Um lugar que é abastado e muito fértil. Ausente de qualquer defeito, onde os seus habitantes, de corpos torneados e cheios de gordurinhas, atingiram um nível de felicidade ímpar.  E para quem ambicione lá chegar, só tem que incorporar um conjunto de preceitos. Um deles é não abrir a boquinha.

Comentários

Rui Correia disse…
Só para esclarecer que o comentário anterior é meu, mas como estava com a conta do Google não aparece o nome.