Quanta Terra, um tinto que consegue conciliar, de forma coerente, diversas nuances: o vegetal, a fruta austera, mas escorreita, a terra e a madeira. Um Douro que, ao fim ao cabo, surge-nos domado e elegante. Agrada-me a forma como se apresenta. E (re)conciliei-me com ele. Pazes feitas.
O outro tinto, Terra a Terra, um Reserva de 2008, revela-se mais dócil, mais urbano, bem mais jovem. Usando terminologia juvenil, diria que está porreiro. É a consensualidade escarrapachada numa garrafa. Tá-se bem!
O branco, Terra a Terra, na versão Reserva 2010, e na linha do seu parceiro tinto, mostra-se apelativo e pisca os olhos a diversos estilos de consumidores. É abrangente. Está bem e sabe bem.
Não tem a complexidade de outros vinhos, feitos com as mãos de Celso Pereira e Companhia, mas recomenda-se sem qualquer problema.
Não tem a complexidade de outros vinhos, feitos com as mãos de Celso Pereira e Companhia, mas recomenda-se sem qualquer problema.
Post Scriptum: Os vinhos, em causa, foram oferecidos pelo Produtor.
Comentários
IL