É o último post, deste ano, desenhado na Beira, na Serra e no Dão. É, também, mais um post de despedida, mais um post de um homem choramingão. Perdoem-me.
Este vinho, que não conhecia, é mais uma interpretação da Touriga Nacional. Um estilo que não alinha pela facilidade. É, acima de tudo, um vinho da terra, a minha terra. Com nuances vegetais, carregado de impressões beirãs: com pinho, com eucalipto, com musgo, com granito.
Vinho que andou perdido em cuba de cimento e que representa uma forma de viver, que replica a paisagem dura, agreste, genuína, pouca polida e de contrastes. Um vinho que faz falta. Um vinho de despedia. Até para o ano.
Comentários