Um vinho do mesmo produtor Quinta dos Roques, Sociedade Agricola das Faldas da Serra. Com 14% de vol.
Pelo impacto visual, mostrou-me boa concentração, com alguma densidade. No nariz, a pinga apresentou-se com assumidas notas de fruta preta, algum químico e uma componente mineral que fez lembrar carvão ou grafite. Com o aumento do tempo de abertura e respectivo aquecimento do vinho, foram aparecendo sugestões de chocolate misturadas com algum café e tabaco.
Na boca entrava guloso e apetitoso. Não era um monstro, mas tinha presença. Taninos finos, mas sedosos. Final médio, com lembrança de fruta e chocolate.
Um vinho que me pareceu bem feito, afinadinho e muito saboroso. Não é um vinho para nos deixar de boca aberta ou muito admirado, mas como já disse está bem feito e soube-me bem. Acompanhou um borreguinho no forno com um arroz de míscaros. Não conheço muitos exemplares desta casta, mas tenho na memória um fabuloso Quinta da Pellada Jaen 1997 . Nota Pessoal: 16
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