Caros amigos, vou de fim de semana. Vou até à terra carregar as baterias. Fugir da loucura da grande cidade, da confusão, das multidões...
Falar com os velhotes, sentir o pulso às origens. Observar as hortas, as quintarolas. Ver como estão as couves. Ir ter com o Ti António beber um branco de bica aberta e comer um naco de presunto em cima da broa...
Lembrar-me um pouco daquilo que vivi em enquanto criança e jovem. Agora muitas dessas recordações apenas circulam pela minha cabeça, num mundo criado por mim. Faço um esforço quase titânico para que elas não morram e continuem bem frescas.
Gostaria de poder transmitir à minha filha tudo aquilo que senti. Os cheiros, os aromas, os gostos, as brincadeiras. Quando lhe conto algumas histórias, ela olha para mim como se fosse alguém esquisito, algo nostálgico que não se consegue libertar daquilo que viveu e já não volta! É capaz de ser verdade.
Quando voltar espero ter tempo para relatar um jantar que tive com alguns amigos meus. Mais um momento único, onde se provaram alguns vinhos interessantes. Até lá dêem uma vista de olhos neste local e aguardem!
Comentários