Cá estou eu de volta a este produtor. Como sabem, anteriormente coloquei neste blog um comentário a um vinho de Rui Virginia. Nessa altura, teci alguns comentários elogiosos. Achei e continuo a achar que o lançamento de uma gama tão alargada por parte de um produtor algarvio, como é o caso, mostra que é possível fazer coisas interessantes numa região que parecia ter abandonado a produção de vinho (refiro-me ao de qualidade). Uma autêntica pedrada no charco, no que respeita à água do Baco.
Mas neste caso, a coisa falou diferente. Não me fez libertar grandes sorrisos, muito pelo contrário. Um vinho com aromas algo artificiais. Com muita dificuldade o consegui caracterizar. Não havia aquela finesse, envolvência e provocação que o Touriga Nacional tinha e que eu gostei muito.
Na boca, a sua postura era a mesma. Com "açúcar" e uma doçura que me irritava particularmente e olhem que estava bem disposto nesse dia. Só por curiosidade e para finalizar, provei este vinho em prova cega. Feito de um lote de aragones, castelão e touriga nacional e com 13% de graduação alcoólica. Quando foi desembrulhado, não acreditei!
Nota Pessoal: 10
Comentários
Pessoalmente não me vou perder em bate bocas inúteis. As suas palavras é que estão tolhidas por um complexo de perseguição que nunca tive em relação ao Algarve, como já lhe tinha dito! Os seus comentários é que são malvados.
Parece que continua a demonstrar alguma dificuldade em perceber isso.
Cada um com a sua opinião. Eu tenho a minha e vossa excelência tem a sua. Ou temos que ter a mesma??
Eu não gostei do vinho! Tal como outros tantos que estiveram ao meu lado no dia que o provaram.
PS- Não disse que era o Reserva pois não? Não disse que era o 2003, pois não?