O contacto que tive com este produtor do Dão é muito reduzido. Apenas conheci uma pinga tinta, nascida em 1997, e que me deixou interessantes recordações. Alguns dos entendidos da nossa praça dizem que pertence à velha escola. Para uns ainda bem, para outros nem por isso.
Desta vez o reencontro com o produtor, João Tavares de Pina, do Dão, aconteceu com Terras de Tavares (br) de 2005. Uma novidade.
Um vinho correcto, limpo, asseado. Educado. Sem grandes virtudes, mas também sem problemas na endrenagem.
No aroma esteve mineral e apresentou leve floral, lembrando a tília e a maia. Suave anizado. Sempre num registo low profile. Um pouco de garra não lhe faria mal. Pelo contrário.
Na boca fresquinho, bonitinho. Boa duração. Libertava um rasto simpático.
Um vinho para beber despreocupadamente, com uns petiscos.
Nota Pessoal: 13,5
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