Um regressso ao Ribatejo. Parei no Paço dos Falcões. Um Grande Escolha 2004, concebido ao partir das castas syrah e castelão. Cartaxo é o leito de nascimento. Dizem que é a capital do vinho. Não deixa de ser um título pomposo.
O que estava no copo, ia libertando um conjunto de aromas bem comportados, medianos, sem grandes virtudes e sem grandes defeitos. Tudo num estilo consensual, em que toda a malta gosta.
O que estava no copo, ia libertando um conjunto de aromas bem comportados, medianos, sem grandes virtudes e sem grandes defeitos. Tudo num estilo consensual, em que toda a malta gosta.
A apresentação foi feita com sugestões de morangos, framboesas e cerejas (quando vi as castas, só pensei: "Errei completamente"). Tímidas aparições balsâmicas e florais tentavam animar as narinas.
Na boca, comportamento regular, sem grandes protagonismos, limpo e correcto. Igual a tantos outros. Cumpriu o honesto papel de ser bebido, o que é sempre positivo. No entanto, as recordações que ia deixando eram ténues, fracas.
Nota Pessoal: 13,5
Nota Pessoal: 13,5
Comentários
Achei interessante essa combinação Sirah e Castelão e admiro a isenção com que você descreve os vinhos que degustou. Vinhos não têm culpa pela pompa e pelos adjetivos que lhes são atribuídos à revelia.
Grande abraço
Eduardo
Cada vez mais se encontram vinhos com nomes aristocráticos, grandiosos, pomposos.
Paulo, nunca percebi muito bem essa classificação de Capital do Vinho.
Abrações
Rui