
Um vinho com alguma irreverência, um pouco anacrónico, de difícil comparação. Não consegui enxerg
ar qualquer semelhança, qualquer parecença com outros. Um senão. Pareceu-me que estava meio cru e aparentemente desorganizado. Dava a entender que não tinha descansado, estagiado o suficiente para ser bebido. Pena. Com um sono mais longo poderia ter dado, oferecido mais qualquer coisinha, algo mais. Acabou por sair do exame um pouco penalizado (por mim). Inicialmente, mostrou-se um pouco metálico, ferroso, quase roçando o desagradável. Com o justificável tempo de abertura, de espera, que estes vinhos precisam, fui sendo confrontado com um conjunto de aromas que, em princípio, só deveriam existir em vinhos brancos. Vá, comecem a rir! Hortelã, erva fresca e breves notas (imaginativas) de maçã, daquela ácida, de casca verde. A presença de fortes cheiros vegetais faziam-me recordar o quintal dos meus avós, pela manhã. Húmido, fresco, mineral. Terra molhada, pedras encharcadas. Na boca, voltou mostrar que estava incipiente, onde uma pequena impressão a gás (ou agulha) incomodava e distraia a prova. Mais uma vez, só posso dizer; Pena. De qualquer modo, tentarei provar este tinto da montanha outra vez. Acho que ele merece.

Para já a minha Nota Pessoal é 13,5 (provisória).
Comentários
Eu gostava de saber onde é que posso encontar garrafas de vinho desta quinta à venda.
Sera que me pode dizer?
É que já andei na internet a ver e não encontrei nada disto, muito menos uma pagina da quinta.
Agradecia que me responde-se para o meu mail: ricardopinto_87@hotmail.com
Atentamente:
Ricardo Pinto