E a pensar que as surpresas não continuavam. O problema será quando elas deixarem de aparecer. Boas, é claro. Daquelas que valem a pena partilhar com os amigos. As outras, não interessam. São para esquecer o mais depressa possível.
Um vinho (Alentejo) com um perfil muito curioso, muito jovial, repleto de juventude. Abusando da Língua Portuguesa, diria mesmo que temos aqui um vinho para divertir, para alegrar, para libertar tensões. Verdade seja dita, os alentejanos sempre tiveram fama de serem bons contadores de estórias, principalmente de anedotas. Aquele ar pachorrento e aquele sotaque, bastante curioso, é meio caminho para que esbocemos um sorriso, uma gargalhada. Bom, falemos do vinho (tinto) em questão. Este Herdade de Tourais 2005 pareceu possuir uma linha aromática que combinava correctamente (para mim) a fruta, de cariz fresco, com sugestões de tabaco, a tosta e torrados. Apelativo, redondo, sem aromas difíceis, sem nunca se tornar num chato, ou repetitivo. A lavanda perfumava de forma muito suave o vinho, aumentando a sensação de juventude e frescura. Na boca, os sabores confirmavam a sua postura jovem, alegre e fresca. Fino, vivo, de médio porte. Um conjunto que, acima de tudo, me pareceu muito bem feito, muito correcto e bastante guloso. Como diria o outro: Esta pinga escorrega bem. Quando assim é, eu gosto. Nota Pessoal: 15,5
Post Scriptum: Um vinho criado a partir de um lote com Aragonês (36%), Syrah (22%) e Trincadeira (20%). Alicante Bouschet (18%) e Touriga Nacional (4%). O mestre desta mistura é o jovem enólogo Diogo Campilho.
A Herdade de Torais está localizada em pleno Alentejo, entre Montemor-o-Novo e Évora.
Post Scriptum: Um vinho criado a partir de um lote com Aragonês (36%), Syrah (22%) e Trincadeira (20%). Alicante Bouschet (18%) e Touriga Nacional (4%). O mestre desta mistura é o jovem enólogo Diogo Campilho.
Comentários
Grande Abraço
Eu tomei a liberdade em acrescentar o "Herdade" ao nome do vinho, porque como sabe o vinho é produzido na Herdade de Tourais. Um preciosismo meu.
Um Grande Abraço
O vinho de que se fala é um vinho Alentejano produzido na Herdade de Torais em Montemor-o-Novo. Podera haver alguma confusão com um vinho produzido no douro, este com o nome de Tourais.
Peço desculpa ao blogger desta pagina esta minha correcção mas parece-me fundamental.
Muito Obrigado
Salvador Morais
Pelo que
Caro João Ramalho, efectivamente é um vinho interessante