Um vinho alentejano em que os couros, a camurça, o vegetal, nuances a casca de árvore envolviam-se timidamente com algum tabaco e baunilha. Sentia-se aquele toque quente, plano, característico da planície. Directo, correcto, limpo de aromas e de sabores, sem grandes complexidades ou desafios. Cumpriu a sua função.
Um vinho para acompanhar umas rodelas de linguiça, de morcela, envolvidas por uma grada fatia de pão de Almodôvar. Pão que mais aprecio. Ácido, amargo e que contrasta muito bem com a gordura do fumeiro. A minha mulher (alentejana) diz que é um pão complicado, que lhe falta alguma subtileza. Prefere o da Vidigueira. Terá razão.
Ainda no pão, desde pequeno que me habituei ao pão complicado, pobre, feito de centeio escuro, pouco afinado. Quando era trigo, preferia o de Poiares (uma aldeia de Freixo de Espada à Cinta). Enorme e de forma circular.
Quanto ao vinho, vale a pena provar pela curiosidade. Pouco mais. Serve essencialmente para aumentarmos o nosso portefólio de conhecimentos enófilos. Nota Pessoal: 13
Post Scriptum: Monte do Limpo, Monsaraz.
Um vinho para acompanhar umas rodelas de linguiça, de morcela, envolvidas por uma grada fatia de pão de Almodôvar. Pão que mais aprecio. Ácido, amargo e que contrasta muito bem com a gordura do fumeiro. A minha mulher (alentejana) diz que é um pão complicado, que lhe falta alguma subtileza. Prefere o da Vidigueira. Terá razão.
Ainda no pão, desde pequeno que me habituei ao pão complicado, pobre, feito de centeio escuro, pouco afinado. Quando era trigo, preferia o de Poiares (uma aldeia de Freixo de Espada à Cinta). Enorme e de forma circular.
Quanto ao vinho, vale a pena provar pela curiosidade. Pouco mais. Serve essencialmente para aumentarmos o nosso portefólio de conhecimentos enófilos. Nota Pessoal: 13
Post Scriptum: Monte do Limpo, Monsaraz.
Comentários
Espero que sejam sinais de melhoras na tua mulher.
(Arménio, Alcoutim, Algarve)