A definição de Tributo, como sabemos, possui vários significados. Na moda, a mais actual, a que surge em grande parte dos meios de comunicação é relativa ao que pagamos ao Estado e que aumenta exponencialmente todos os anos. Inversamente proporcional ao que ganhamos. Dizem que é a bem do país. Percebo! É a nossa enorme contribuição para o sustento dos políticos, da gentalha que manda em nós e que determina apertar a barriga (que está vazia). Outro significado, muito mais digno, mais nobre, é quando fazemos uma homenagem a alguém ou a alguma coisa que nos marcou. É um acto de reconhecimento. Tentamos com isso evitar que esse alguém ou coisa caia no esquecimento.
O tinto ribatejano Tributo possui o último epíteto em honra do pai do autor. Fechado inicialmente, de tez escura. Apresentação tímida, pouco dialogante. Quase a roçar a antipatia. Foi despertando lentamente para uma mineralidade muito interessante e que marcou toda a prova. Bálsamos, canela, caixa de tabaco, folhas secas, sugestões a pinhal e a terra foram aparecendo numa cadência certa. A lição parecia estar estudada. Um lado floral, meio indefinido, enriquecia ainda mais o vinho.
Na boca, mostrou um corpo mastigável, repleto de fruta fresca bem envolvida pela madeira. Acidez e taninos vivaços, ariscos, acabaram por estragar, um pouco, a performance. Estavam aparentemente deslocados do resto conjunto. Necessita de corrigir estas falhas. O avançar da idade irá fazer-lhe bem. De qualquer maneira, fiquei com a ideia que temos aqui mais um vinho para a mesa, para ser bebido acompanhado.
Um estilo que aprecio muito e que gostei. Original e pouco evidente. Não é indicado para aqueles que gostam de facilidades. Nota pessoal: 16
Post Scriptum: O meu Tributo a todos os pais e mães.
O tinto ribatejano Tributo possui o último epíteto em honra do pai do autor. Fechado inicialmente, de tez escura. Apresentação tímida, pouco dialogante. Quase a roçar a antipatia. Foi despertando lentamente para uma mineralidade muito interessante e que marcou toda a prova. Bálsamos, canela, caixa de tabaco, folhas secas, sugestões a pinhal e a terra foram aparecendo numa cadência certa. A lição parecia estar estudada. Um lado floral, meio indefinido, enriquecia ainda mais o vinho.
Na boca, mostrou um corpo mastigável, repleto de fruta fresca bem envolvida pela madeira. Acidez e taninos vivaços, ariscos, acabaram por estragar, um pouco, a performance. Estavam aparentemente deslocados do resto conjunto. Necessita de corrigir estas falhas. O avançar da idade irá fazer-lhe bem. De qualquer maneira, fiquei com a ideia que temos aqui mais um vinho para a mesa, para ser bebido acompanhado.
Um estilo que aprecio muito e que gostei. Original e pouco evidente. Não é indicado para aqueles que gostam de facilidades. Nota pessoal: 16
Post Scriptum: O meu Tributo a todos os pais e mães.
Comentários
Herdade das Servas, Ervideira, Cortes de Cima, Herdade da Malhadinha Nova, Herdade do Portocarro, Alves de Sousa, Azamor Wines, Adega Cooperativa de Borba, Vinhos Dona Berta, Álvaro de Castro, Bago de Touriga, Quinta da Lagoalva… (em breve a lista definitiva).
Um evento em que poderá provar o que de melhor eles têm para nos oferecer, assim como, e de um modo informal, falar com produtores, enólogos e responsáveis, sobre os vinhos presentes, o que têm no mercado e as novidades que estão para aparecer.
Claustros do Convento dos Capuchos, uma atmosfera calma e relaxante
VINUM CALLIPOLE – 2007
7 Julho | 16h – 20h00
Claustros do Convento dos Capuchos Vila Viçosa
Entrada: 5 €
Copo Schott Din Sensus incluído
Linha de Informação: 967 344 226
copo_de_3@hotmail.com (reserva de entradas)
www.copod3.blogspot.com
Nota: as entradas são limitadas, aconselha-se a reserva com antecedência.