Estamos atravessar uma época em que os interesses navegam por outras bandas. Por estes lados, mesmo não ligando ao que se passa em redor, o tempo não tem sido muito para vir até aqui. De qualquer modo, e para manter o fogacho aceso, trago mais um tarolo para que a conversa não morra.
Um vinho que não precisa de apresentações, de grandes dissertações. É um exemplo de consistência. Desde os idos 1997 que este tinto ensina como é possível manter o desejado equilíbrio entre preço e qualidade. Todos os anos verto uma garrafa para ver como ele anda.
Coisa a mais, coisa a menos, percebe-se que as alterações são poucas. Assim de passagem, e para não perder muito tempo, o Vila Santa 2004 apresentou aromas que andaram essencialmente em redor das sensações terrosas, vegetais e silvestres. Bem alinhavados e sem que a fruta marcasse presença assídua. Original sensação a camurça oferecia ao vinho um toque rústico. Longe de exuberâncias desmedidas, afastado de calores desnecessários. A frescura saltava do copo. Pequena evolução para canela, cacau amargo e folhas secas. A madeira pareceu-me ter, por momentos, aspecto exótico. Cheiros com alguma classe.
O paladar era ameno, aprazível. Sentiam-se sabores balsâmicos e silvestres. Reforçou, mais uma vez, a sensação terrosa do vinho. Taninos macios (a indicarem que estariam, provavelmente, no ponto alto de afinação. De vez em quando, olhavam lá para baixo). Final levemente mentolado. Um vinho que, ao ser vendido por 10€, bate com luva branca na face dos finórios. Este 2004 está calmo e pede para ser bebido. Nota Pessoal: 15,5
Coisa a mais, coisa a menos, percebe-se que as alterações são poucas. Assim de passagem, e para não perder muito tempo, o Vila Santa 2004 apresentou aromas que andaram essencialmente em redor das sensações terrosas, vegetais e silvestres. Bem alinhavados e sem que a fruta marcasse presença assídua. Original sensação a camurça oferecia ao vinho um toque rústico. Longe de exuberâncias desmedidas, afastado de calores desnecessários. A frescura saltava do copo. Pequena evolução para canela, cacau amargo e folhas secas. A madeira pareceu-me ter, por momentos, aspecto exótico. Cheiros com alguma classe.
O paladar era ameno, aprazível. Sentiam-se sabores balsâmicos e silvestres. Reforçou, mais uma vez, a sensação terrosa do vinho. Taninos macios (a indicarem que estariam, provavelmente, no ponto alto de afinação. De vez em quando, olhavam lá para baixo). Final levemente mentolado. Um vinho que, ao ser vendido por 10€, bate com luva branca na face dos finórios. Este 2004 está calmo e pede para ser bebido. Nota Pessoal: 15,5
É fácil falar bem deste vinho. Todos gostam.
Comentários
Um abraço
Blacko