O que despertou a curiosidade foi a combinação das castas. Pouco usual em Terras do Sado. Uma mistura de viosinho e verdelho. Nesta zona é o moscatel que domina, juntamente com o Fernão Pires. Pelo menos, é a sensação que tenho. O preço pedido por ele ronda os 10€.
Impacto aromático dominado na fase inicial por nuances vegetais que recordavam a típica e identificável erva verde. Cortada pela manhã. Pedra lascada tentava transmitir uma sensação mineral ao branco, ampliando o seu nível de frescura. A evolução permitiu-me caçar qualquer coisa parecida a folha de tomate, a figueira. A imagem reproduzida era muito semelhante a um quintal com hortícolas. Aprazível. Umas quantas gotas de lima davam-lhe um toque mais exótico. Manteve uma aragem verdejante, talvez influências da terra que lhe deu origem, ali junto à Serra da Arrábida.
Os sabores eram vivos, crocantes. Sentia-se a tal verdura fresca, acompanhada por uns quantos pedaços de fruta branca e lima. Sem exuberâncias desmedidas.
Sinceramente gostei. Não é pesadão e não farta. Bebe-se com muito agrado (derramei uns quantos copos na última sexta, enquanto esperava pelo jantar). Parece-me, no entanto, despropositado o preço pedido por ele. Haverá justificação plausível para isso, mas poderá afastar, certamente, muitos consumidores. Nota Pessoal: 14
Post Scriptum: Sociedade Agrícola Ribeira da Várzea, Azeitão.
Os sabores eram vivos, crocantes. Sentia-se a tal verdura fresca, acompanhada por uns quantos pedaços de fruta branca e lima. Sem exuberâncias desmedidas.
Sinceramente gostei. Não é pesadão e não farta. Bebe-se com muito agrado (derramei uns quantos copos na última sexta, enquanto esperava pelo jantar). Parece-me, no entanto, despropositado o preço pedido por ele. Haverá justificação plausível para isso, mas poderá afastar, certamente, muitos consumidores. Nota Pessoal: 14
Post Scriptum: Sociedade Agrícola Ribeira da Várzea, Azeitão.
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