Não é muito comum beber Verde Tinto. Contam-se pelos dedos, de uma das minhas mãos, os tragos que dei neste tipo de vinho. Sempre olhei para os verdes tintos como um regionalismo. Apenas consumidos com assiduidade dentro das fronteiras do Minho. Está longe dos meus hábitos. De qualquer modo, e ao saber que tinham escrito umas palavras sobre este 100% Sousão, não hesitei em comprar uma garrafita, numa das minhas passagens pelo Super aqui da rua. Não pensei duas vezes. Foi olhar para ele e trazê-lo para casa. Serviria para regar umas fatias de vitela assada nas brasas acompanhadas por um arroz de cebola e alho.
Tentei seguir o código de utilização para este tipo de vinhos. Beber fresco.
A cor coincidiu com o que já tinha visto. Autêntico sangue. As paredes do copo ficaram tingidas, completamente pintadas.
Os aromas que foram saindo revelaram uma curiosa simbiose entre o moderno e o rústico, o tradicional. Fruta, vegetal e canela (Resultado do estágio em carvalho? Ou influência da leitura do contra-rótulo?) iam saltando cá para fora. Uma curiosa nota a chocolate surgia momentaneamente.
Os sabores apesar de rugosos e ácidos conseguíram transmitir macieza e equilíbrio (que contradição). Muito longe do que já tinha bebido. Certamente irei abusar ao dizer que é um verde tinto do século XXI. Nota Pessoal: 14
Post Scriptum: Um vinho que merece ser conhecido. Com uma pureza e harmonia que não estava à espera. Nota-se, ou percebe-se que houve muito cuidado na sua concepção.
A cor coincidiu com o que já tinha visto. Autêntico sangue. As paredes do copo ficaram tingidas, completamente pintadas.
Os aromas que foram saindo revelaram uma curiosa simbiose entre o moderno e o rústico, o tradicional. Fruta, vegetal e canela (Resultado do estágio em carvalho? Ou influência da leitura do contra-rótulo?) iam saltando cá para fora. Uma curiosa nota a chocolate surgia momentaneamente.
Os sabores apesar de rugosos e ácidos conseguíram transmitir macieza e equilíbrio (que contradição). Muito longe do que já tinha bebido. Certamente irei abusar ao dizer que é um verde tinto do século XXI. Nota Pessoal: 14
Post Scriptum: Um vinho que merece ser conhecido. Com uma pureza e harmonia que não estava à espera. Nota-se, ou percebe-se que houve muito cuidado na sua concepção.
Comentários
Estamos aqui a comemorar os 200 anos da vinda da família Real ao Brasil e penso que o velho D. João bem que podia ter trazido para cá um pouco de suas castas, como esta sousão de que nunca ouvi falar, que só aí vinificam. O Imperador, velhaco, transferiu a capital do Império para além-mar mas deixou no velho continente suas maiores riquezas.
Obrigado pelo comentário lá no blog. Estava meio desanimado por conta de trabalho demais e tempo de menos e fiquei bastante feliz.
Um grande abraço
Eduardo Lima