Costuma-se dizer por aí que o Produtor Cortes de Cima exemplifica com os seus vinhos o estilo que se adequa melhor ao mercado lá de fora. Se quisermos saber o que, eventualmente, poderá gostar um anglo-saxónixo (e não só) é beber um tinto deste produtor da Vidigueira.
Aqui entre nós, digo-vos com toda a franqueza que não sou um consumidor habitual deles. Contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que tomei uns tragos. Em conversa entre amigos, reparava (e muito) que se falava do tinto Cortes de Cima. Eu mantinha-me calado.
Aqui entre nós, digo-vos com toda a franqueza que não sou um consumidor habitual deles. Contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que tomei uns tragos. Em conversa entre amigos, reparava (e muito) que se falava do tinto Cortes de Cima. Eu mantinha-me calado.
A cor revelou-se profunda, intensa, muito escura. Na moda.
Os cheiros que largavam do copo, conseguiram revelar uma elegância que sinceramente não estava à espera (por causa da tez). Fruta, baunilha, chocolate preto e algum caramelo eram curiosamente perfumados por umas quantas flores. Apesar de um registo aparentemente doce apresentava frescura (digna de registo), que ia aliviando. Mesmo aquecendo, permitia-me que cheirasse (e bebesse) sempre mais um pouco. Foi evoluindo para fumo, tabaco.
Na boca os sabores, tal como os aromas, não enjoaram (tabaco, chocolate, fumo, fruta). Estava limpo, sadio. Sentia equilíbrio. Deu-me a ideia que tinha tudo no sítio. A receita foi bem aplicada.
Um vinho que agradou (muito).
Apesar de parecer-me directo, conseguiu não fartar. Quando é assim, porquê dizer mal? Nota Pessoal: 15,5
Post Scriptum: Para o preço que custou (mais ou menos 10€) é uma boa opção. Será bebido muitas vezes por mim. A graduação alcoólica, a mesma deste, parece que não se nota tanto. Curioso.
Os cheiros que largavam do copo, conseguiram revelar uma elegância que sinceramente não estava à espera (por causa da tez). Fruta, baunilha, chocolate preto e algum caramelo eram curiosamente perfumados por umas quantas flores. Apesar de um registo aparentemente doce apresentava frescura (digna de registo), que ia aliviando. Mesmo aquecendo, permitia-me que cheirasse (e bebesse) sempre mais um pouco. Foi evoluindo para fumo, tabaco.
Na boca os sabores, tal como os aromas, não enjoaram (tabaco, chocolate, fumo, fruta). Estava limpo, sadio. Sentia equilíbrio. Deu-me a ideia que tinha tudo no sítio. A receita foi bem aplicada.
Um vinho que agradou (muito).
Apesar de parecer-me directo, conseguiu não fartar. Quando é assim, porquê dizer mal? Nota Pessoal: 15,5
Post Scriptum: Para o preço que custou (mais ou menos 10€) é uma boa opção. Será bebido muitas vezes por mim. A graduação alcoólica, a mesma deste, parece que não se nota tanto. Curioso.
Comentários
Ainda tenho para beber o cortes de cima 2004!
Um abração.
Forte abraço
Há muito tempo que os Cortes de Cima se encontram dentro do meu rol de favoritos dos vinhos portugueses: honestos, francos, bem feitos e, desculpa-me a franqueza, gulosos, gulosos.
Continua a não me sair da memória o Touriga 2003..
Forte abraço e parabéns pelo teu trabalho. Parece que não me canso de ler as tuas apreciações...
Paulo Bento