A vontade para prová-lo cresceu quando reparei na classificação que conseguiu num painel de vinhos brancos feito pela Revista de Vinhos. Nestas coisas, os aprendizes, os consumidores, os apaixonados tentam seguir o que a critica vai dizendo por aí. É ela que vai indicando as novidades, as boas compras.
Percebe-se (bem) a combinação entre as duas castas (pudera, com o rótulo à mostra, quem não era capaz?). As sensações citrinas, minerais e crocantes do arinto estavam bem envolvidas com a fruta madura e o típico vegetal do chardonnay. Apanham-se ainda umas folhas de tomate e outras de figueira. O estimulo era muito semelhante ao de uma horta acabada de regar. Decidamente a componente vegetal estava bem evidente.
Um conjunto aromático bem composto e coerente.
Post Scriptum: Um belo vinho branco.
Um conjunto aromático bem composto e coerente.
O vinho, na boca apresenta um corpo homogéneo, com sabores relativamente robustos. Coisa rara de encontrar em vinhos desta gama. Mais uma vez, sentem-se as castas bem misturadas. Fresco, untuoso e com boa amplitude.
Não vira a cara a um prato de peixe com algum tempero.
Um branco da Bairrada moderno e bem feito que andou perto dos 5€. Nota Pessoal: 14,5Não vira a cara a um prato de peixe com algum tempero.
Post Scriptum: Um belo vinho branco.
Comentários
Também já provei o tinto 2004, e achei um vinho bem moderno e elegante.
Um abraço.