O aproximar das férias, o calor que começa a rodear a pele, diminui a vontade de beber vinhos sérios, de falar de assuntos densos. A cabeça começa a descomprimir e o corpo pede líquidos ligeiros, refrescantes.
Têm caindo no meu copo, apenas, vinhos brancos de aspecto fresco. Tento que a mineralidade (difícil conceito que é facilmente banalizado) esteja bem presente e não gaste mais que 5€.
Os churrascos, têm dominado as horas das minhas refeições, não puxam por vinhos de copo largo. Não há paciência para esperar pelas decantações.
Por entre vinhos e vinhos, dou comigo de volta do Muralhas de Monção.
Está pleno de frescura, com sugestões vegetais intensas, com a sensação a pedra molhada, com a ribeira a correr, bem vincada. Maçã verde, limão, lima, raspa de pêssego e provocador cheiro a casca de banana (a indiciar um estado de pouca madures) moldavam o resto dos aromas deste vinho verde de 2007.
Na boca a impressão mineral voltava a marcar presença. Fresco, estaladiço, crocante. Em certos momentos, um pouco lancinante. Vibrava por todo o lado. O final era tendencialmente vegetal. Nota Pessoal: 14
Um feliz reencontro.Por entre vinhos e vinhos, dou comigo de volta do Muralhas de Monção.
Está pleno de frescura, com sugestões vegetais intensas, com a sensação a pedra molhada, com a ribeira a correr, bem vincada. Maçã verde, limão, lima, raspa de pêssego e provocador cheiro a casca de banana (a indiciar um estado de pouca madures) moldavam o resto dos aromas deste vinho verde de 2007.
Na boca a impressão mineral voltava a marcar presença. Fresco, estaladiço, crocante. Em certos momentos, um pouco lancinante. Vibrava por todo o lado. O final era tendencialmente vegetal. Nota Pessoal: 14
Post Scriptum: Este texto serviu para preencher, um pouco mais, o histórico do mês de Junho. Assim a coisa lá se vai mantendo. Novidades? Não tenho nenhumas. A vida continua difícil.
Comentários
Muralhas é o meu Verde de eleição, e nestes tempos mais quentes, é mesmo o que sabe bem!
prova o rosé. Foi uma grande surpresa para mim.
Abraço