
Não sou um consumidor regular deste tipo de vinhos. Tenho feito várias tentativas para conhecer um pouco melhor a realidade dos
rosés nacionais, mas acabo confrontado com um conjunto de sensações
fastidiosas.
Depois de muitos anos só com
tonalidades tintas, surge um branco e agora acaba por
aparecer pela frente o
Periquita na versão
rosé (colheita de 2007). É
explorar a marca até ao tutano e
fazê-la render ao máximo.

Estilo seco, com uma
tendência para cheiros vegetais muito curiosa. Certamente irei repetir-me, mas não saía da cabeça
aquele aroma a folha de tomate, a folha de figueira, com hortelã, ou coisa que o valha, a dar um
belo tempero a este
rosé.

O paladar era fresco, sem que a doçura chegasse a incomodar, que é coisa que chateia. Tenho reparado que em muitos rosés existe uma presença abusiva do do açúcar. Para mim,
matam completamente a ideia, o que se pretende para um
vinho deste género. Depois, não entendo a vantagem em apresentarem graduações alcoólicas relativamente altas.
Este pareceu-me, sinceramente, com bom equilíbrio.
No final ficam registadas as típicas notas de morango, framboesas e cerejas, mas
sem descambar para o enjoo, para as gomas. Os
contidos 11,5% de graduação alcoólica
ajudaram certamente.
Em jeito de remate, um rosé que convenceu e que gostei francamente. Indicado
para refrescar. Pena o preço que custa.
Nota Pessoal: 14
Post Scriptum: Custou 4.5€ e é feito com as castas Trincadeira, Castelão e Aragonez.
Comentários
Vamos ver...
Abraço Rui!