Pelo rótulo ficou a ideia que seria feito a partir de 3 castas que andarão por entre 3 rios (rio Minho, rio Lima e rio Douro).
É mais um vinho verde, produzido pela mão do enólogo Anselmo Mendes, com muitos aromas a flores amarelas (a imagem dos malmequeres e das flores das maias saltaram à vista) que foram combinando, por diversas vezes, com os cheiros de fruta. Fruta que ia desde a laranja, a tangerina, a lima e o limão. De vez em quando, deu a sensação que a maçã (aquela verde e ácida) marcava presença. Tudo bem envolvido pela frescura proporcionada pelas sensações minerais (bem evidentes).
Terminava com leve tempero a relva, a erva (bem verdinha).
Um conjunto aromático com muita vibração, perfume e intensidade.
Terminava com leve tempero a relva, a erva (bem verdinha).
Um conjunto aromático com muita vibração, perfume e intensidade.
Os sabores não destoaram da jovialidade e da alegria dos aromas. Voltaram a insistir, mais uma vez, na frescura. As sensações minerais, a laranja e a tangerina sentiram-se, novamente, na boca. Razoável na estatura (isto é, tinha presença) e crocante desde o momento que entrou até ao momento que saiu.
Sem mais palavras, é um vinho branco com boa dose de interesse e que merece uma prova (bem) atenta de todos nós. Nota Pessoal: 15
Post Scriptum: Seria interessante descobrir as castas que integram o lote. Que poderá ser? Alvarinho, Loureiro e ... ?
Comentários
aliás o Anselmo Mendes tem exactamente 3 Muroas antigos: Alvarinho, Loureiro e mais recentemente Avesso - um espectaculo o ultimo!