Continuando no mundo dos alvarinhos, dou comigo a entrar pelas portas da Casa de Canhotos (Melgaço). Saltando introduções mais ou menos estéreis enfiemo-nos, rapidamente, no copo e falemos do que está lá dentro.
Na primeira abordagem, pareceu-me que o vinho tinha uma componente mineral forte, chegando a revelar, em certos momentos, curiosa austeridade. Era perceptível (para mim) aquele cheiro a pedra molhada, a calhau.
Rodopiando o copo, surgiram aromas vegetais de boa intensidade, saltando à vista imagens da erva verde e de espargos. O cenário começava a ficar preenchido.
Na primeira abordagem, pareceu-me que o vinho tinha uma componente mineral forte, chegando a revelar, em certos momentos, curiosa austeridade. Era perceptível (para mim) aquele cheiro a pedra molhada, a calhau.
Rodopiando o copo, surgiram aromas vegetais de boa intensidade, saltando à vista imagens da erva verde e de espargos. O cenário começava a ficar preenchido.
A fruta, que estava aproximar-se, deitou cá para fora uma mão cheia de sugestões. Imaginemos, para perceber melhor, uma malga com maçãs (verdes), ananás, tangerinas e mangas, salpicada com gotas de limão e lima. Um raminho de hortelã e flores embelezava a coisa. Um conjunto de odores apelativos, fazendo com que a vontade de cheirar (um pouco mais) não morresse.
No boca, os sabores (escorreitos) mantiveram frescura e interesse, com o mineral, o vegetal e a fruta a sentirem-se. Curiosa nota de untuosidade (que senti). O final, para não destoar, era gostoso.
No boca, os sabores (escorreitos) mantiveram frescura e interesse, com o mineral, o vegetal e a fruta a sentirem-se. Curiosa nota de untuosidade (que senti). O final, para não destoar, era gostoso.
Um vinho branco bem feito, com muita coisa no lugar e que consegue oferecer uma boa porção de aromas e sabores, sem entrar pelo exagero adentro. Sempre que pôde mostrou leveza. Vale a pena conhecer e beber. Nota Pessoal: 16
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