
Este alvarinho, engarrafado pelas Quintas de Melgaço, surgiu no copo abarrotado de sensações parecidas a cabeça de fósforo que iam combinando com a pe
dra molhada, a água da ribeira. Tinha um aspecto sóbrio, quase austero. O tempo (de espera) ajudou-o a libertar-se, deixando sair cá para fora do copo muitos cheiros a relva, a erva. Estava, nesta altura, metido no meio de um mundo herbáceo, fresco e vivo. Folhas e folhas de aspecto verde (figueira, feijoeiro) ajudavam no cenário. Tudo espalhado pelo chão.
As gotas de limão, de lima, da tangerina e laranja trouxeram-lhe o esperado ar citrino. Reforçavam-lhe a viva

Sabor citrino, mineral, apimentado e cheio de sensações vegetais. Harmonioso e leve na boca. O final encarregou-se de largar coisas suaves e atraentes.
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