Também no Esporão Reserva Branco as mudanças de imagem são visíveis. Tudo está mais moderno, mais século XXI. Ao contrário do Vinha de Defesa, gostei do seu aspecto. Para já estamos empatados.
A fruta vinha bem metida na madeira. As variedades surgiam bem misturadas. Roliças.
Correndo o risco de ser incongruente, mais uma vez, gostei da gordura que tinha. Nos tempos que correm, dizer isto será certamente um atentado à elegância. Mas que se lixe! Não enjoava. O carvalho surgia no ar através dos fumados, dos frutos secos, do fio de mel que foi percorrendo o aroma (e depois o sabor).
Julguei-o mais vivo, mais mexido que em colheitas anteriores. O toque vegetal, bem presente, ajudou e muito. Senti coisas interessantes. Feno, erva, restolho. Depois, mas bem depois, um leve rasgo mineral aparecia, de vez em quando, pelo focinho. Com o mercúrio a subir, reparei que os 14% de graduação alcoólica davam sinal.
O sabor tinha amplitude. Tinha boas sensações. Frutadas, secas, meladas e vegetais. Coeso e gordo. A acidez (independentemente da forma como foi colocada) ajudou, e muito, a tornar fresco o que entrava pela boca a dentro (fora do contexto parece que falo de outro assunto qualquer).
Post Scriptum: Vinho enviado pelo Produtor.
Post Post Scriptum: O rótulo é da autoria do artista plástico Pedro Croft. Segundo o comunicado à imprensa, o artista inspirou-se na complexidade de aromas, sabores e cores que diferenciam o vinho Esporão Reserva.
Correndo o risco de ser incongruente, mais uma vez, gostei da gordura que tinha. Nos tempos que correm, dizer isto será certamente um atentado à elegância. Mas que se lixe! Não enjoava. O carvalho surgia no ar através dos fumados, dos frutos secos, do fio de mel que foi percorrendo o aroma (e depois o sabor).
Julguei-o mais vivo, mais mexido que em colheitas anteriores. O toque vegetal, bem presente, ajudou e muito. Senti coisas interessantes. Feno, erva, restolho. Depois, mas bem depois, um leve rasgo mineral aparecia, de vez em quando, pelo focinho. Com o mercúrio a subir, reparei que os 14% de graduação alcoólica davam sinal.
O sabor tinha amplitude. Tinha boas sensações. Frutadas, secas, meladas e vegetais. Coeso e gordo. A acidez (independentemente da forma como foi colocada) ajudou, e muito, a tornar fresco o que entrava pela boca a dentro (fora do contexto parece que falo de outro assunto qualquer).
Andei afastado deste Reserva durante muito tempo. Por uma razão ou por outra havia sempre alguma coisa que não apreciava. Agora, e já com o copo vazio, reparei que tinha feito as pazes. É vinho para um valente bacalhau, para uma típica refeição portuguesa farta e relaxante. O peso que tem é ideal para comida musculada. Acompanha, também, uma lareira acesa. Nota Pessoal: 16
Post Scriptum: Vinho enviado pelo Produtor.
Post Post Scriptum: O rótulo é da autoria do artista plástico Pedro Croft. Segundo o comunicado à imprensa, o artista inspirou-se na complexidade de aromas, sabores e cores que diferenciam o vinho Esporão Reserva.
Comentários
http://www.twibes.com/group/drinkedin
É uma abordagem diferente para dar a conhecer o nosso vinho pelo que gostaria que fizesse parte do grupo.
A sua crítica foi republicada no twibe/drinkedin.
Se tiver interesse no 2007 pode encontra-lo em: http://drinkedin.blogspot.com/2009/04/esporao-reserva-branco-2007.html
Espero brevemente comprar uma garrafa.