Não vou dizer que, agora, temos os melhores brancos e nem vou fazer comparações, mais ou menos abusivas, com vinhos que nem sei se existem de facto (Continuo admirado com o conhecimento de alguns comparsas. Onde eles arranjam tempo para ler tanto?). Tornaria-me ridículo (mais uma vez) se cometesse tal acto. Seria assaltado por uma legião de entendidos bem blindados. E sabemos, ao longo da história, o resultado do confronto com tais forças. Sendo reduzidas, elas são muito violentas. Estamos, portanto, entendidos.
Venho até aqui gastar mais umas linhas, neste blog, por causa da percepção (muito pessoal) que os nossos vinhos brancos estão melhores. Estão mais afinados, estão mais jovens, estão, efectivamente, mais apelativos. Depois o preço que é pedido por eles, na generalidade, é inversamente proporcional ao que pedem pelas coqueluches tintas. Com meia dúzia de tostões, com meia dúzia de trocos é possível ir ao supermercado e levar para casa um branco com capacidade de satisfazer razoavelmente. Tal fenómeno não acontece com os tintos. Por isso venham lá os brancos que os tintos andam chatos (acho que esta palavra vai ficar para os anais da blogosfera).
Antes de ir, deixo-vos aqui mais uma sugestão. Um branco alentejano (de 2008) de baixo custo que apresenta no rótulo uns saudáveis 12,5% de graduação alcoólica. Aromas e sabores bem frescos. Apresenta acidez sólida, com sensações vegetais secas (bem) enfiadas no meio da fruta (era perceptível o impacto da maçã ácida). Limpo e sem mariquices. Foi capaz de refrescar a goela. Nota Pessoal: 14,5
Comentários
O mesmo se passa com os rosés. Que são ou enjoativos, "caldosos" e "xaropados". Lá aparece um ou outro que é seco, mas exageradamente alcoólico.
Achei óptimo teres aberto o link da Garrafeira Nacional, pois é aqui que tenho feito, via net umas compras, através de um amigalhaço também apaixonado. Conseguem-se comprar vinhos a preços convidadtivos, e atenção ás promoções.
Abraço.
Abraço
E concordo a 100% com o comentário aos rosés.